segunda-feira, 20 de junho de 2022

COMO PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DA REDE PÚBLICA GERAM INUTILIDADES E FUTILIDADES


                   

  Advirto aos leitores que escrevo sem revisão, expondo as idéias conforme elas me vêm e sem compromisso de seguir o último Acordo Ortográfico.

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                     Estou participando de uma reunião chamada pela Direção da Unidade onde trabalho. Como de praxe, a iniciativa parece surgir da falta-do-quê-fazer. Além de uma "comissão" criada em reunião inventada para isto pelo Diretor - que não integra a respectiva comissão  - hoje foram aventadas mais 02 outras comissões.

                     Já fui integrado a outra comissão que surgiu pela "necessidade" [sic!] de se discutir o EAD na Universidade. Discussão que estava sendo feita numa Câmara ligada à Pró-Reitoria de Graduação.

                 O EAD para os Cursos que o querem foi obstruído por outros colegas representantes de outros Cursos que não o querem, não são obrigados a querê-lo e nem serão prejudicados se o EAD for implantado. Mas, os nobres "doutores" (com doutorado mesmo) não conseguem entender e compreender a lógica e a praticidade das coisas.

                     Os Cursos envolvidos, de licenciatura, onde mais vigora o ativismo político esquerdista do que o Ensino propriamente dito, não fazem sua auto-análise e, claro, menos ainda, o reconhecimento de que é a sua instrumentalização que mais lhes angaria a famigerada evasão. Todavia somente atribuem o baixo ingresso nos Cursos e a alta evasão a fatores externos... não pode faltar o reclamatório contra o Governo, claro!

                  Creio que além das Reuniões do (1) Núcleo Docente Estruturante, (2) Colegiado de Unidade (Conselho Diretor), (3) Conselho de Graduação do Campus, (4) Conselho de Graduação da Universidade, (5) Comissão de Discussão do EAD, já se vislumbram mais 02 outras Comissões para discussões que em nada resultam. Totalizam-se, assim, 07 comissões - por enquanto!!! -, praticamente dos mesmos professores.

                 Pergunto-me se os referidos docentes não têm outras coisas - preparação de aula, pesquisa, leituras, vida social - a fazer...

                     De resto somente me fica uma coisa: são servidores que não oferecem qualquer praticidade e utilidade aos Cursos, à própria Universidade e à Sociedade. Mas é um vício que parece nenhum dos próprios professores reconhecer. Depois se reclama da má-visão que a Sociedade tem em relação aos professores das Universidades Públicas.

                    É muita inutilidade e futilidade para quem tem algum estudo e ganha dinheiro público!!!

QSS