segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Belezas criadas remetem para a Beleza suprema


Gregorio Vivanco Lopes

Quando os ecologistas criticam os males da revolução industrial — fumaça, ruídos de motores, odores pestilenciais, sujeira de graxa, etc — pode-se até concordar com eles. Não é possível acompanhá-los, porém, na doutrina miserabilista e anticivilizatória que elaboraram, e para cujos fins trabalham. Seus iniciados mais recônditos chegam mesmo a divinizar a natureza e a revoltar-se contra o Criador.

O tema fica apenas enunciado, não é aqui o lugar de explaná-lo. Queremos somente atrair a atenção do leitor para o fato de que essa doutrina anticatólica leva a uma péssima conseqüência prática, aceita pela generalidade dos ecologistas: ao referirem-se à natureza, omitem o fator beleza, portam-se como cegos em relação às maravilhas que Deus criou.

Não estamos falando sequer das artes, frutos da criatividade do homem. A pura natureza é considerada por eles tão-somente como algo em si mesmo existente, independente do que ela pode simbolizar. Tanto faz ser um delicado beija-flor como um rato repugnante, uma esplêndida rosa perfumada ou a chamada flor-cadáver, que exala um cheiro insuportável. Tudo é natureza, para eles.

O absurdo de tal tendência pode ser avaliado contemplando-se a beleza nas cinco fotos que aqui reproduzimos:

  1. Um caminho florido, protegido por árvores centenárias, mais parece uma imagem do paraíso;
  2. O sol poente, como um foco de luzes e cores, visto por detrás do tênue véu da galharia de uma árvore comum;
  3. Um nobre e belo exemplar da famosa raça de cavalos lipizzaner;
  4. Um céu de tempestade no deserto;
  5. Colônia de corais no Havaí.

Belezas como estas remetem o espírito humano para a existência de uma Beleza suprema, fonte e inspiração de todas as belezas criadas — o próprio Deus Nosso Senhor. Isto os ecologistas radicais rejeitam.

http://verd.in/e89

************

QSS